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.: PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
 
Susceptibilidade genética ao desenvolvimento de Diabetes tipo 1
 

Loci envolvidos
HLA-DRB1; HLA-DQA1; HLA-DQB1

Aplicação
Auxiliar no diagnóstico, prognóstico e definição do tratamento de doentes diabéticos. Detecção de portadores assintomáticos em familiares de doentes.

Fundamento
Alguns alelos dos loci HLA-DRB1, HLA-DQA1 e HLA-DQB1 estão associados a um maior risco no desenvolvimento de Diabetes tipo 1, outros estão associados a protecção.
Os genes HLA têm uma responsabilidade no desenvolvimento da doença que pode ir de 30 a 60%.
Existem grandes evidências de que a ausência do resíduo de ácido Aspártico (Asp) na posição 57 das moléculas HLA classe II, tal como ocorre no alelo HLA-DQB1*0302, confere susceptibilidade a DM1. Cerca de 85-90% dos doentes DM1 com menos de 17 anos de idade não possuem o resíduo Asp na posição 57 da cadeia Beta das moléculas HLA-DQB1*0201, HLA-DQB1*0302 ou HLA-DQB1*0101.
Também na cadeia Beta da molécula HLA-DR a perda do ácido Aspártico na posição 57 leva a uma maior susceptibilidade ao desenvolvimento de DM1.
Em suma, a influência dos alelos HLA na susceptibilidade ou protecção ao desenvolvimento de DM1 é caracterizada da forma seguinte:
Risco elevado: DQA1*0301-DQB1*0302-DRB1*0401, DQA1*0301-DQB1*0302-DRB1*0402, DQA1*0301-DQB1*0302-DRB1*0405, DQA1*0501-DQB1*0201-DRB1*0301;
Risco moderado: DQA1*0401-DQB1*0402-DRB1*0801, DQA1*0101-DQB1*0501-DRB1*0101, DQA1*0301-DQB1*0303-DRB1*0901;
Protecção fraca ou moderada: DQA1*0301-DQB1*0302-DRB1*0403, DQA1*0201-DQB1*0201-DRB1*0701, DQA1*0501-DQB1*0301-DRB1*1101;
Protecção elevada: DQA1*0102-DQB1*0602-DRB1*1501, DQA1*0101-DQB1*0503-DRB1*1401, DQA1*0201-DQB1*0303-DRB1*0701.

 
 
 
Susceptibilidade genética ao desenvolvimento de Diabetes tipo MODY
 

Loci envolvidos
TCF1; GCK

Aplicação
Auxiliar no diagnóstico, prognóstico e definição do tratamento de doentes diabéticos. Detecção de portadores assintomáticos em familiares de doentes. Auxiliar de diagnóstico na descriminação entre Diabetes tipo 2 e tipo MODY.

Fundamento
Mutações nos genes TCF1 e GCK são, respectivamente, responsáveis pelo desenvolvimento de Diabetes tipo MODY 3 e MODY 2, as formas mais comuns responsáveis pela maior parte dos casos MODY em populações europeias. A definição da Diabetes tipo MODY é muito relevante no diagnóstico, prognóstico e definição do tratamento.

A diabetes tipo MODY (Maturity Onset Diabetes of the Young) tem manifestação precoce e possui transmissão autossómica dominante (monogénica), afectando cerca de 2% de todos os doentes com Diabetes. Apesar da sua condição monogénica a diabetes tipo MODY apresenta uma elevada heterogeneidade a nível clínico. Esta heterogeneidade permitiu, até ao presente a determinação de vários subtipos de diabetes tipo MODY, conhecendo-se actualmente seis genes responsáveis pelo desenvolvimento da doença:

MODY 1: gene HNF4 a (hepatocyte nuclear factor 4 a )

MODY 2: gene GCK (glucokinase)

MODY 3: gene TCF1 (HNF1 a or hepatocyte nuclear factor 1 a )

MODY 4: gene IPF1 (insulin promoter factor 1)

MODY 5: gene TCF2 (HNF1 b or hepatocyte nuclear factor 1 b )

MODY 6: gene NEUROD1 (neurogenic differentiation 1)
 
 
 
 
 
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